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SUBMISSÃO DE TRABALHO

Zaga Teile - Lá Fúria
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REGRAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHO NA XV SEMEALI

SUBMISSÃO ATÉ DIA 16/11/2018

  1. Poderão ser enviados resumos em português ou inglês com o seguinte formato:

Título em português / inglês

Autores (nome e sobrenome completos)

Filiação e email do autor responsável

Palavras chaves: mínimo de três e não devem estar presente no título

ATENÇÃO

  • Os resumos devem ser digitados no Microsoft Word®: fonte Arial tamanho 12 pt (em todo o resumo); margens 2,5 cm; justificado; espaçamento entre linhas 1,5, contendo:

Introdução; Material e método; Resultados; Discussão; Conclusão

OU

Introdução; Relato do caso; Discussão; Conclusão

- Limite de 400 palavras no texto do resumo.

- Não deverá conter referências.

. Os resumos  que já foram publicados em outros eventos não serão aceitos.

 

2. Eixos Temáticos:

Engenharia de Alimentos;

Microbiologia;

Ciência e Meio Ambiente;

Bioquímica e Biotecnologia;

Nutrição;

Ciência e Tecnologia;

Química;

3. As dimensões dos banners têm que ser de 90 cm de largura por 120 cm de altura; os banners devem ter os mesmos tópicos dos resumos, mesmo título e mesmos autores.

4. Serão aceitos até dois resumos por participante.

 

5. Modelo

 

INTOXICAÇÃO NATURAL POR SIDA CARPINIFOLIA EM CAPRINOS NO ESTADO DO PARANÁ.

Sida carpinifolia poisoning in goats in the state of Paraná

Nome sobrenome, Nome sobrenome sobrenome, Nome sobrenome*.

* Local de trabalho. E- mail: taciany.chalegre@gmail.com

Palavras chaves: mínimo de três

A Sida carpinifolia, conhecida popularmente como guanxuma ou vassourinha, quando ingerida pelos herbívoros, acarreta sinais neurológicos. A toxicidade desta espécie de planta deve-se à presença do alcalóide indolizidínico 1,2,8-triol, nomeado swainsonina. À necropsia não são observadas alterações significativas e lesões típicas provocadas pela doença do armazenamento lisossomal são encontradas no exame histopatológico. O presente trabalho relata a intoxicação por Sida carpinifolia em três caprinos na cidade de Sapopema, estado do Paraná, em julho de 2013. Um dos caprinos foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina – UEL e apresentava evolução do quadro de 12 meses. Os outros dois animais foram assistidos na propriedade, onde foi realizada a coleta de exemplares da planta para classificação botânica, visto que a área de pastagem dos animais estava invadida pela mesma. Bovinos e equinos dividiam a mesma área com os caprinos, no entanto, não foram observados sinais de intoxicação nestas espécies. A quantidade de pastagem era suficiente para a alimentação dos animais, o que mostra que a ingestão da planta ocorreu espontaneamente, não por necessidade e, geralmente, animais que desenvolvem o hábito de ingerir a planta, passam a consumi-la compulsivamente, induzindo também outros animais à ingestão. Os animais doentes apresentavam incoordenação motora, tremores de intenção da cabeça, hipermetria e quedas quando submetidos ao teste “ head rising”. Não foram encontradas alterações significativas em hemograma e análises bioquímicas. Amostras de líquor também foram coletadas para análise e as alterações encontradas foram diminuição da concentração de glicose e proteínas. O caprino atendido no hospital veterinário foi submetido à eutanásia e necropsia. Macroscopicamente, havia aumento dos linfonodos mesentéricos. As lesões microscópicas principais concentravam-se no cerebelo, principalmente nas células de Purkinje, e em córtex telencefálico. A presença da planta em grande quantidade somada às evidências de que estava sendo ingerida pelos caprinos, os sinais clínicos apresentados e as lesões histopatológicas, são as principais informações que determinaram o diagnóstico de intoxicação por Sida carpinifolia. Apesar de existirem relatos de surtos de intoxicação por essa planta em outros estados do Brasil, este é o primeiro relato da ocorrência no estado do Paraná, ressaltando a importância de incluir esta intoxicação como diagnóstico diferencial de doenças que acarretam sinais neurológicos em caprinos.

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